Morphological characteristics of the left gastric, common hepatic and splenic arteries. A descriptive study in human cadaveric specimens / Características morfológicas das artérias gástricas esquerda, hepática comum e esplênica. Um estudo descritivo em espécimes cadavéricos humanos

ABSTRACT Objective: to evaluate the morphology of the branches of celiac trunk (CT), left gastric (LGA), common hepatic (CHA), and splenic (SA) arteries in cadaveric specimens from a sample of a Colombian population. Methods: descriptive cross-sectional study of 26 blocks from the abdominal upper segment of human cadavers who underwent forensic autopsies at the Instituto de Medicina Legal at Bucaramanga, Colombia. The vascular beds of the celiac trunk were, subsequently, perfused with a semi-synthetic resin. Results: the diameters of LGA, CHA, and SA were 3.6±0.8mm, 5,2±1.2mm, and 5.9±1.0mm, respectively. Statistically, LGA and SA were different (p=<0.001). SA followed a linear trajectory in 8 (31%) samples, slightly tortuous in 4 (15%), and tortuous in 14 (54%). The tortuosity index was 1.25±0.18. Of the branches of CHA, the proper hepatic artery (PHA) had 4.8±1.2mm in diameter and 18.8±9.1mm in length, whereas the gastroduodenal artery (GDdA) had 4.1±0.8mm. In 2 cases (7.7%), an accessory hepatic artery from the LGA was found to supply perfusion to the left hepatic lobe. Finally, in 2 cases (7.7%) the SA came independently from the abdominal aorta. Conclusion: the observed emergence incidence of the CT branches from the same level as reported in the literature is lower. The characterization, along with their variants, of LGA, CHA, and SA must be considered in surgical procedures in the upper abdominal segment, to avoid iatrogenic complications.

RESUMO Objetivo: avaliar a morfologia dos ramos das artérias do tronco celíaco (CT), gástrica esquerda (LGA), hepática comum (HC) e esplênica (SA) em espécimes cadavéricos de uma amostra de uma população colombiana. Métodos: estudo transversal descritivo de 26 blocos do segmento superior abdominal de cadáveres humanos submetidos a necropsias forenses no Instituto de Medicina Legal de Bucaramanga, Colômbia. Os leitos vasculares do tronco celíaco foram, posteriormente, perfundidos com resina semissintética. Resultados: os diâmetros de LGA, CHA e SA foram 3,6±0,8mm, 5,2±1,2mm e 5,9±1,0mm, respectivamente. Estatisticamente, LGA e SA foram diferentes (p=<0,001). A SA seguiu uma trajetória linear em 8 (31%) amostras, levemente tortuosa em 4 (15%) e tortuosa em 14 (54%). O índice de tortuosidade foi de 1,25±0,18. Dos ramos do ACS, a artéria hepática própria (APH) tinha 4,8±1,2mm de diâmetro e 18,8±9,1mm de comprimento, enquanto a artéria gastroduodenal (GDdA) tinha 4,1±0,8mm. Em 2 casos (7,7%), uma artéria hepática acessória do GIG foi encontrada para fornecer perfusão ao lobo hepático esquerdo. Finalmente, em 2 casos (7,7%) a SA veio independentemente da aorta abdominal. Conclusão: a incidência observada de emergência dos ramos de TC do mesmo nível relatado na literatura é menor. A caracterização, juntamente com suas variantes, de LGA, CHA e SA deve ser considerada em procedimentos cirúrgicos no segmento abdominal superior, para evitar complicações iatrogênicas.

Patrón común y variantes anatómicas de la arteria esplénica en el hombre adulto

Introducción: Evidencias indican que la arteria esplénica presenta un patrón común al tener en cuenta: origen, trayecto y terminación; sin embargo, en ocasiones pueden aparecer variantes anatómicas de importancia elemental para las especialidades quirúrgicas. Objetivo: Describir el patrón común y las variantes anatómicas del sistema arterial esplénico en el hombre adulto. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo, transversal con un universo conformado por todos los bloques anatómicos existentes en el departamento, cuya muestra no probabilística a criterio de los autores quedó constituida por 25 bloques anatómicos. La información fue recogida en un formulario contentivo de las variables objeto de estudio. Se caracterizó el patrón común y las variantes anatómicas de la arteria esplénica considerando el origen, trayecto, ramas colaterales y ramas terminales. Se determinó la longitud y el diámetro externo en el origen y terminación de la arteria esplénica. Las piezas anatómicas fueron adquiridas mediante convenio cumpliendo los aspectos éticos establecidos. Para la recolección de la información se confeccionó un formulario contentivo de las variables que fueron objeto de estudio y los resultados procesados en Excel mediante el software estadístico SPSS 25.0. Resultados: En la mayoría de las piezas anatómicas predominó el patrón común de la arteria esplénica correspondiente al 88 % y solo se observaron variantes de la norma en tres bloques representando el 12 %. Prevaleció el trayecto sinuoso en 22 piezas, mientras que en dos se observó el serpenteado y en una pieza el rectilíneo. La longitud máxima encontrada de la arteria esplénica fue de 205 mm mientras que la longitud mínima de 102 mm. Conclusiones: Se observó el patrón común según origen, trayecto y terminación de la arteria esplénica sobre las variantes anatómicas.

Introduction: Evidence indicates that the splenic artery presents a common pattern taking into account: origin, route and termination, however, sometimes anatomical variants of elementary importance for surgical specialties may appear. Objective: To describe the common pattern and the anatomical variants of the splenic arterial system in the adult man. Methods: A cross-sectional descriptive study with a universe made up of all the anatomical blocks existing in the department was carried out, whose noon-probabilistic sample at the authors discretion was made up of 25 anatomical blocks. The information was collected in a form containing the variables under study. The common pattern and the anatomical variants of the splenic artery were characterized considering the origin, route, collateral branches and terminal branches. The length and external diameter at the origin and termination of the splenic artery were determined. The anatomical pieces were acquired by agreement complying with the established ethical aspects. For the collection of information, a form containing the variables under study and the results processed in Excel using the statistical software SPSS 25.0 was prepared. Results: In most of the anatomical pieces, the common pattern of the splenic artery prevailed, corresponding to 88% and only variants of the norm were observed in 3 blocks, representing 12 %. The winding path predominated in 22 pieces, while in 2 pieces presented a serpentine path was observed and in 1 piece rectilinear one. The maximum length found of the splenic artery was 205 mm while the minimum length was 102 mm. Conclusions : The common pattern prevailed according to origin, route and termination of the splenic artery prevailed over the anatomical variants.

Giant splenic artery aneurysm: case report / Aneurisma gigante da artéria esplênica: relato de caso

Abstract True splenic artery aneurysms are exceedingly rare and the medical literature contains only a limited number of reports on this pathology. Presently, there remains a lack of consensus regarding the optimal management and treatment approaches for patients in this category. Over the course of the last century, significant changes have occurred in the realm of surgical options, transitioning from open and endovascular procedures to the more advanced laparoscopic and robotic interventions. The propensity for these aneurysms to rupture underscores the need for timely intervention. The risk of rupture is notably elevated in patients harboring giant splenic artery aneurysms. In this report, we present the case of a 55-year-old woman diagnosed with a giant splenic artery aneurysm measuring 12x12 cm in diameter. She presented with notable weakness, discomfort, and pain in the left subcostal area. In response to her complaints and after thorough evaluation, we opted for a surgical procedure encompassing distal pancreatic resection in conjunction with splenectomy and resection of the giant splenic artery aneurysm.

Resumo Os aneurismas verdadeiros da artéria esplênica são extremamente raros, e há um número limitado de relatos sobre essa condição na literatura médica. Atualmente, não há consenso sobre as abordagens ideais de manejo e tratamento para pacientes que se enquadram nessa categoria. Ao longo do século passado, ocorreram mudanças significativas no domínio das opções cirúrgicas, passando de procedimentos abertos e endovasculares para intervenções laparoscópicas e robóticas mais avançadas. A propensão à ruptura do aneurisma ressalta a necessidade de intervenção em tempo oportuno. O risco de ruptura é notavelmente elevado em pacientes com aneurismas gigantes da artéria esplênica. Neste relato, apresentamos o caso de uma mulher de 55 anos diagnosticada com aneurisma gigante de artéria esplênica medindo 12x12 cm de diâmetro. A paciente apresentava fraqueza notável, desconforto e dor na região subcostal esquerda. Em resposta às suas queixas e após avaliação minuciosa, optamos por um procedimento cirúrgico que incluiu pancreatectomia distal associada a esplenectomia e ressecção do aneurisma gigante da artéria esplênica.

Hemorragia digestiva alta grave por fistula entre arteria esplénica y manga gástrica / Severe upper gastrointestinal bleeding due to fistula between splenic artery and gastric sleeve / Hemorragia digestiva alta grave devido a fístula entre artéria esplênica e manga gástrica

La hemorragia digestiva determinada por una fístula entre manga gástrica y seudoaneurisma de arteria esplénica o polo superior de bazo es infrecuente. Se presenta un caso clínico de una paciente de 52 años con antecedentes de cirugía de manga gástrica y fuga anastomótica. Ingresó por hemorragia digestiva alta grave. Se operó de emergencia y realizó punto hemostático sobre cara posterior de manga gástrica. Se reintervino por resangrado realizándose la gastrectomía y esplenopancreatectomía distal por solución de continuidad de arteria esplénica. Dada la inestabilidad hemodinámica se efectuó un esofagostoma y yeyunostomía, reconstruyéndose a los 8 meses con buena evolución.

Gastrointestinal bleeding caused by a fistula between the gastric sleeve and a pseudoaneurysm of the splenic artery or upper pole of the spleen is uncommon. A clinical case of a 52-year-old patient with a history of gastric sleeve surgery and anastomotic leak is presented. She was admitted for severe upper gastrointestinal bleeding. She underwent emergency surgery and performed a hemostatic stitch on the posterior face of the gastric sleeve. She underwent reoperation due to rebleeding, performing gastrectomy and distal splenopancreatectomy due to discontinuation of the splenic artery. Given the hemodynamic instability, an esophagostomy and jejunostomy were performed, reconstructing at 8 months with good evolution.

O sangramento gastrointestinal causado por uma fístula entre a manga gástrica e um pseudoaneurisma da artéria esplênica ou pólo superior do baço é incomum. Apresenta-se o caso clínico de um paciente de 52 anos com história de cirurgia de manga gástrica e fístula anastomótica. Ele foi internado por hemorragia digestiva alta grave. Uma operação de emergência foi realizada e um ponto hemostático foi realizado na face posterior da manga gástrica. Foi reoperado por ressangramento, realizando gastrectomia e esplenopancreatectomia distal por descontinuação da artéria esplênica. Dada a instabilidade hemodinâmica, foi realizada esofagostomia e jejunostomia, reconstruindo aos 8 meses com boa evolução.

Cross clamping of the supraceliac aorta is effective for bleeding control in ruptured giant splenic artery pseudoaneurysm when proximal and distal control of the splenic artery is not possible: a case report / O clampeamento da aorta supracelíaca é eficaz no controle de sangramento em pseudoaneurisma gigante roto de artéria esplênica quando o controle proximal e distal da artéria esplênica não é possível - relato de caso

Abstract Splenic artery pseudoaneurysm is the most common of all the visceral artery pseudoaneurysms. Presentation is often variable and the condition demands immediate diagnosis and management because pseudoaneurysm rupture increases morbidity and mortality. It is associated with pancreatitis and other conditions like abdominal trauma, chronic pancreatitis, pseudocyst of the pancreas, liver transplantation, and, rarely, peptic ulcer disease. We present a case of a giant splenic artery pseudoaneurysm measuring 14x8 cm. Proximal and distal control of the vessels could not be achieved during the procedure because of local adhesions and inflammation and it was necessary to cross clamp the supraceliac aorta to control bleeding.

Resumo O pseudoaneurisma de artéria esplênica é o mais comum entre os pseudoaneurismas de artérias viscerais. A apresentação geralmente varia e requer diagnóstico e tratamento imediatos, pois a ruptura do pseudoaneurisma aumenta a morbimortalidade. Esse tipo de pseudoaneurisma está associado à pancreatite e a outras condições, como trauma abdominal, pancreatite crônica, pseudocisto de pâncreas, transplante de fígado e, raramente, úlcera péptica. Apresentamos um caso de pseudoaneurisma gigante de artéria esplênica, com tamanho de 14x8 cm. Durante o procedimento, não foi possível alcançar controle proximal e distal dos vasos devido a aderências locais e inflamação, sendo necessário o clampeamento da aorta supracelíaca para controle do sangramento.

Anatomy of the splenic artery: what does the surgeon need to know? / Anatomia da artéria esplênica: o que o cirurgião precisa saber?

ABSTRACT Objective: to determine the prevalence and describe the main morphological and metric variations of the splenic artery in terms of its origin, path and polar and terminal branches. Methods: cross-sectional study, carried out at Hospital de Clínicas between July and November 2020. Computed tomography scans were analyzed with intravenous contrast of the patients seen at the Radiology and Diagnostic Imaging Service. The findings were categorized as to origin, path and splenic ramifications. Results: 1,235 patients were evaluated. As for the origin, the splenic artery appears in the celiac trunk in 99.11% of the individuals. Of these, 5.95% have a bifurcated celiac pattern, 92.17% trifurcated and 1.88% tetrafurcated. The mean arterial diameter was 5.92mm (±1.2), the highest one being in white men. As for the path, the splenic artery was unique in the entire sample. The suprapancreatic course was found in 75.63% of the individuals, with a higher occurrence in women, 78.87% (p<0.001). The terminal splitting pattern of the splenic artery was characterized by the bifurcated type (95.47%). The terminal branches seen most frequently were those with three arteries (34.90%) and most individuals did not have polar branches. Conclusion: the splenic artery presents a highly variable pattern of origin and its average caliber is influenced by sex and color. The suprapancreatic path was the most characteristic and predominant in females. The bifurcated pattern of final division, with three terminal branches and the absence of polar arteries, occurs more frequently.

RESUMO Objetivo: determinar a prevalência e descrever as principais variações morfológicas e métricas da artéria esplênica quanto a sua origem, trajeto e ramos terminais e polares. Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas entre julho e novembro de 2020. Foram analisadas tomografias computadorizadas com contraste endovenoso dos pacientes atendidos no Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Os achados foram categorizados quanto à origem, trajeto e ramificações esplênicas. Resultados: foram avaliados 1.235 pacientes. Quanto à origem, a artéria esplênica surge no tronco celíaco em 99,11% dos indivíduos. Desses, 5,95% apresentam padrão celíaco bifurcado, 92,17% trifurcado e 1,88% tetrafurcado. O diâmetro arterial médio foi de 5,92mm (±1,2), sendo a maior média em homens brancos. Quanto ao trajeto, a artéria esplênica se apresentou única em toda a amostra. O curso suprapancreático esteve em 75,63% dos indivíduos, com maior ocorrência em mulheres 78,87% (p<0,001). O padrão de divisão terminal da artéria esplênica caracterizou-se pelo tipo bifurcado (95,47%). Os ramos terminais visualizados mais frequentemente foram os com três artérias (34,90%) e a maioria dos indivíduos não apresentou ramos polares. Conclusão: a artéria esplênica apresenta padrão de origem altamente variável e seu calibre médio é influenciado por sexo e cor. O trajeto suprapancreático foi o mais característico e predominou no sexo feminino. O padrão bifurcado de divisão final, com três ramos terminais e ausência de artérias polares, ocorre com maior frequência.

Evaluación anatómica del tronco celíaco y sus ramas en una muestra de población mestiza colombiana / Anatomical evaluation of the celiac trunk and its branches in a sample of Colombian mestizo population

RESUMEN: El tronco celíaco (TC) es la rama de la arteria aorta abdominal (AA) que aporta la irrigación a la porción distal del esófago, parte media del duodeno, al estómago, páncreas, bazo y suple adicionalmente al hígado; sus diferentes expresiones anatómicas son reportadas en los diferentes grupos poblacionales con incidencia variable. Se evaluó las características morfológicas del TC y sus ramas en 26 bloques del piso supramesocólico de cadáveres masculinos adultos no reclamados, del grupo poblacional mestizo, a quienes se les practico autopsia en el Instituto de Medicina Legal de Bucaramanga - Colombia. Se observo el tipo I del TC en 23 especímenes (88,4 %), del cual correspondió 16 muestras (61,5 %). Al subtipo Ia con bifurcación y formación de tronco hepatoesplénico. Hubo un caso (3,8 %) en donde las ramas del T se originaron de manera independiente de la AA. El TC presentó una longitud promedio de 18,6 DE 7,53 mm y un diámetro externo de 7 DE 1,24 mm. De las ramas del TC, la AE presentó un diámetro promedio de 5,89 DE 1,04 mm sin diferencias estadísticamente significativa con relación al diámetro de la AHC, pero si con relación al diámetro de la AGI (P= 0,70; p<0,001 respectivamente). La gran mayoría de la muestra avaluada muestra la presencia de tronco hepatoesplénico seguido de la trifurcación en una verdadera configuración de trípode. El conocimiento de los patrones de ramificación del TC debe ser tomado en cuenta por cirujanos gastroenterólogos, radiólogos intervencionistas y oncólogos para evitar complicaciones durante los procedimientos quirúrgicos abdominales.

SUMMARY: The celiac trunk (CT) is the branch of the abdominal aorta artery (AA) that provides irrigation to the distal portion of the esophagus, the middle part of the duodenum, the stomach, pancreas, spleen and additionally supplies the liver; its different anatomical expressions are reported in the different population groups with variable incidence. The morphological characteristics of the CT and its branches were evaluated in 26 blocks of the supramesocolic floor of unclaimed adult male corpses, of the mestizo population group, who were autopsied at the Institute of Legal Medicine of Bucaramanga - Colombia. Type I CT was observed in 23 specimens (88.4 %), of which 16 samples (61.5 %) corresponded. to subtype Ia with bifurcation and formation of the hepatosplenic trunk. There was one case (3.8 %) in which the branches of the CT originated independently of the AA. The CT had an average length of 18.6 SD 7.53 mm and an external diameter of 7 SD 1.24 mm. Of the CT branches, the splenic artery presented an average diameter of 5.89 SD 1.04 mm without statistically significant differences in relation to the diameter of the AHC, but if in relation to the diameter of the IGA (P = 0.70; p <0.001 respectively). The vast majority of the sample evaluated shows the presence of a hepatosplenic trunk followed by trifurcation in a true tripod configuration. Knowledge of CT branching patterns should be taken into account by gastroenterological surgeons, interventional radiologists, and oncologists to avoid complications during abdominal surgical procedures.

Aneurisma gigante de la arteria esplénica: reporte de un caso / Giant splenic artery aneurysm: case report

Resumen Objetivo: Reportar el caso de un aneurisma gigante de la arteria esplénica de 9,5 cm de diámetro, en una mujer de 75 años de edad, que consultó por síndrome vertiginoso, con hallazgo incidental al examen físico de masa abdominal pulsátil, confirmado mediante angiotomografía de abdomen y pelvis. Materiales y Método: Registro clínico de una paciente sometida a reparación quirúrgica abierta de una aneurisma gigante de la arteria esplénica. Resultados: Mediante laparotomía, abordaje anterior, se efectúa la ligadura del aneurisma con resección parcial del saco aneurismático más esplenectomía, evolucionando sin complicación a 12 meses de seguimiento. Discusión: Se define como aneurisma de la arteria esplénica a toda dilatación mayor a 1 cm de diámetro, presenta indicación quirúrgica cuando mide más de 2 cm y se denomina gigante a partir de los 5 cm. Conclusión: Los aneurismas de la arteria esplénica son una condición infrecuente, habitualmente asintomática, pero potencialmente mortal especialmente en embarazadas; en la literatura solo existen 78 casos reportados de aneurismas gigantes de la arteria esplénica, se recomienda la resolución quirúrgica expedita.

Aim: To report the case of a giant splenic artery aneurysm of 9.5 cm diameter, in a 75 years old woman, who consulted for vertiginous syndrome, with incidental finding to the physical examination of pulsatile abdominal mass, confirmed by angiotomography of abdomen and pelvis. Materials and Method: Clinical record of a patient undergoing open surgical repair of a giant splenic aneurysm. Results: By laparotomy, anterior approach, the ligation of the aneurysm is performed with partial resection of the aneurysm sac plus splenectomy, evolving without complication at 12 months of follow-up. Discussion: The splenic artery aneurysm, is defined at any dilatation greater than 1 cm in diameter, it is surgically indicated when they measure more than 2 cm and called giant from 5 cm. Conclusion: Splenic artery aneurysm is a uncommon condition, usually asymptomatic, but potentially fatal especially in pregnant women, in the literature there are only 78 reported cases of giant splenic artery aneurysms, expedited surgical resolution is recommended.

Splenic artery tortuosity index on abdominal CT Scan: correlation with age, sex, BMI and abdominal cavity diameters / Índice de tortuosidad de la arteria esplénica en TC abdominal: correlación con la edad, el sexo, el IMC y los diámetros de la cavidad abdominal

Thorough knowledge of splenic artery course and morphology may help clinician to provide better practice. This Study aims at finding out if there was a relationship between splenic artery tortuosity index and age, sex, Body Mass Index (BMI) and abdominal cavity diameters. Routine abdominal Computerized Tomography (CT) scan images were retrospectively analyzed for 219 patients. Splenic artery tortuosity index was calculated. Abdominal cavity diameters were measured. Age, sex, and BMI were recorded. Splenic artery straight length (x) mean was 9.41 cm (SD 1.33). Splenic artery tortuous length mean was 15.15 cm (SD 3.31). Splenic artery tortuosity index mean was 1.63 (SD 0.36). Pearson correlation coefficient for Splenic artery tortuosity index vs. age was: 0.02 (P value 0.80). Splenic artery tortuosity index for females vs. males were 1.70 vs. 1.57 (P value 0.01). Pearson correlation coefficient for Splenic artery tortuosity index vs. BMI was 0.02 (P value 0.75). Pearson correlation coefficient for Splenic artery tortuosity index vs. abdominal cavity diameters were: Anterior-Posterior (AP) diameter -0.01 (P value 0.88) and transverse diameter 0.00 (P value 0.98). There may be a relationship between splenic artery tortuosity and female sex, but not with age, BMI and abdominal cavity diameters (AP and Transverse).

El conocimiento del curso y la morfología de la arteria esplénica puede ayudar al médico a proporcionar un diagnóstico y tratamiento oportuno al paciente. Este estudio tuvo como objetivo determinar si existe una relación entre el índice de tortuosidad de la arteria esplénica y la edad, el sexo, el índice de masa corporal (IMC) y los diámetros de la cavidad abdominal. Se tomaron imágenes retrospectivas, de rutina, de 219 pacientes de tomografía computarizada (TC) abdominal. Se calculó el índice de tortuosidad de la arteria esplénica. Se midieron los diámetros de la cavidad abdominal y se registró la edad, sexo y el IMC. La media de la longitud recta de la arteria esplénica (x) fue de 9,41 cm (DE 1,33). La longitud tortuosa de la arteria esplénica fue de 15,15 cm (DE 3,31). La media del índice de tortuosidad de la arteria esplénica fue de 1,63 (DE 0,36). El coeficiente de correlación de Pearson para el índice de tortuosidad de la arteria esplénica vs. edad fue: 0,02 (valor de P 0,80). El índice de tortuosidad de la arteria esplénica para las mujeres frente a los hombres fue de 1,70 frente a 1,57 (valor de P 0,01). El coeficiente de correlación de Pearson para el índice de tortuosidad de la arteria esplénica versus el IMC fue de 0,02 (valor de P 0,75). El coeficiente de correlación de Pearson para el índice de tortuosidad de la arteria esplénica frente a los diámetros de la cavidad abdominal fue: diámetro anterior-posterior (AP) -0,01 (valor P 0,88) y diámetro transversal 0,00 (valor P 0,98). Puede existir una relación entre la tortuosidad de la arteria esplénica y el sexo femenino, sin embargo no se encontró relación con la edad, el IMC y los diámetros de la cavidad abdominal (AP y transversal).

Aneurismas de artéria esplênica: história natural e técnicas de tratamento / Splenic aneurysms: natural history and treatment techniques

Resumo Aneurismas da artéria esplênica (AAE) verdadeiros são uma patologia rara, mas potencialmente fatal. São o terceiro aneurisma abdominal mais comum, após aneurismas da aorta e da artéria ilíaca, e representam quase todos os aneurismas de artérias viscerais. Os aneurismas verdadeiros são responsáveis ​​por 60% dos AAEs e afetam as mulheres quatro vezes mais do que os homens, geralmente relacionados a uma descoberta incidental ou sintomática aumentada que coincide com o uso da ultrassonografia na gravidez. Em pacientes grávidas, a mortalidade, após a ruptura, é de 65-75%, com mais de 90% de mortalidade fetal. Têm múltiplas etiologias, e acredita-se que as influências hormonais e as alterações do fluxo portal durante a gestação desempenhem um papel importante no desenvolvimento do AAE. Esta revisão discorrerá sobre sua história, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, e as técnicas atuais de tratamento.

Abstract True splenic artery aneurysms (SAA) are a rare, but potentially fatal, pathology. They are the third most common type of abdominal aneurysm, after aneurysms of the aorta and of the iliac artery, and account for almost the all aneurysms of visceral arteries. True aneurysms account for 60% of SAA and affect four times as many women as men, generally related to increased incidental or symptomatic findings that coincide with use of ultrasonography in pregnancy. Among pregnant patients, mortality after rupture is 65-75%, with fetal mortality exceeding 90%. There are multiple etiologies and it is believed that hormonal influences and changes in portal flow during gestation play an important role in development of SAA. This review discusses their history, epidemiology, pathophysiology, and diagnosis and current treatment techniques.

Morphology and anatomic-surgical segmentation of the spleen of Pecari tajacu Linnaeus, 1758 / Morfologia e segmentação anátomo-cirúrgica do baço de Pecari tajacu Linnaeus, 1758

The spleen is a secondary lymphoid organ with importance in clinical surgery. Due this and the lack of data in the literature, the current paper analyzes the organ´s morphology and segmentation in collared peccaries. Twenty animals were used at the Center for the Multiplication of Wild Animals of the Universidade Federal Rural do SemiÁrido, Mossoró RN Brazil. The spleen was removed with the splenic pedicle preserved, identifying the lineal artery and vein. Fragments from four spleens were harvested to be examined under light microscopy. They were fixed in a paraformaldehyde solution 4% and buffered with sodium phosphate 0.1M, pH 7.4. Routine histological techniques were performed: the spleens were dehydrated in increasing ethanol concentrations; diaphanized in xylol; soaked in paraffin; 7µm cuts were obtained and stained by hematoxylin-eosin or Gomori trichrome technique. The intraparenchemal vascularization of sixteen spleens were analyzed by latex or vinilite acetate perfusal of the lineal artery and vein and the organ fixed, respectively, in a water solution of formaldehyde 10% or immersed in a solution of sulfuric acid 30%. The collared peccary´s spleen had a tongue-like shape. Under the microscope, the spleen featured an intermediary type, with a great amount of white pulp, a predominance of red pulp and few trabeculae. The spleen´s segments had three different regions, namely dorsal, middle and ventral, in irrigation terms with a possible surgical removal of the dorsal region. Knowledge on the angio-architecture and segmentation of the spleen will be a contribution for surgical procedures in wild species, having a great relevance when partial splenectomy is required.

O baço é um órgão linfoide secundário e com importância na clínica cirúrgica. Diante da inexistência de dados na literatura, este artigo estudou a morfologia e segmentação deste órgão em catetos. Foram utilizados 20 animais que vieram a óbito por causas naturais no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, Brasil. O baço foi coletado preservando-se o pedículo esplênico, pelo qual identificavam-se a artéria e a veia lienais. Fragmentos de quatro baços foram coletados para análise em microscopia de luz. Estes foram fixados em solução de paraformaldeído a 4% tamponado com fosfato de sódio 0,1M, pH 7,4 e submetidos a técnicas histológicas de rotina. Os baços foram desidratados em concentrações crescentes de etanol; diafanizados em xilol; embebidos em parafina e obtidos cortes de 7µm e corados pela técnica de hematoxilina-eosina ou tricrômio de Gomori. A vascularização intraparenquimal de vinte baços foram analisadas através da perfusão de latex ou acetato de vinilite na artéria e veia lienais e logo o órgão foi fixado, respectivamente, em solução aquosa de formaldeído a 10% ou imersos em solução de ácido sulfúrico a 30%. O baço do cateto apresentou-se como uma estrutura longa com forma similar a uma língua. Microscopicamente, o baço caracterizou-se como do tipo intermediário, possuindo quantidade considerável de polpa branca, com predominância da polpa vermelha e poucas trabéculas. A segmentação do baço em termos de irrigação apresentou três regiões distintas: dorsal, média e ventral, com a região dorsal passível de remoção cirúrgica. O conhecimento sobre a angioarquitetura e segmentação do baço de cateto contribuirá para a realização de procedimentos cirúrgicos nesta espécie silvestre e de grande importância quando se fizer necessário a esplenectomia parcial.

Variantes anatómicas de la arteria esplénica / Anatomic variants of the splenic artery

Introducción: la arteria esplénica es uno de los tres ramos del tronco celiaco que irriga el bazo y emite ramos al estómago y al páncreas. Objetivo: determinar las características morfológicas de la arteria esplénica. Materiales y métodos: se realizó un estudio cuantitativo, longitudinal, prospectivo, observacional y descriptivo, en 26 bloques, provenientes de cadáveres sin cirugías abdominales, ni enfermedades hematológicas, en el Hospital Provincial Universitario "Celia Sánchez Manduley", de Manzanillo, provincia Granma. Los bloques fueron lavados, fijados y disecados por el método macroscópico directo. Resultados: La arteria esplénica se originó, mayormente en el tronco celiaco (88,46 %), su trayecto fue tortuoso en el 84,62 % de los bloques relacionándose por delante de la vena esplénica (80,77 %). Los ramos colaterales fueron más frecuentes en el segmento pancrático (54,96%). Las arterias gástricas cortas fueron los ramos colaterales mayormente emitidos (100 %). La longitud media de la arteria esplénica fue de 14,7 cm y su diámetro medio es de 0,86 cm. El número de arterias terminales tuvo una media de 6,04, mientras que las arterias gástricas cortas se emitieron en una media de 4,76. Conclusiones: la arteria esplénica presenta un patrón de variabilidad anatómica bajo en cuanto a su origen y trayecto, pero sus relaciones, forma de terminación, y ramos colaterales presentan grandes variantes a la norma anatómica (AU).

Introduction: the splenic artery is one of the three of the celiac trunk that irrigates spleen and emits branches to the stomach and the pancreas. Objective: to determine the morphologic characteristics of the splenic artery. Materials and methods: a descriptive, observational, prospective, longitudinal and quantitative study was carried out in 26 tissue samples without abdominal surgeries nor hematologic diseases in the Teaching Provincial Hospital "Celia Sánchez Manduley" of Manzanillo, Granma. The samples were washed, fixed and dissected using the direct macroscopic method. Results: the splenic artery originated, mostly, in the celiac trunk (88.46 %), its itinerary was tortuous in 84.62 % of the samples, linking before the splenic vein (80.77 %). Collateral branches were more frequent in the pancreatic segment (54.96 %). Short gastric arteries were the mostly emitted collateral branches (100 %). The average longitude of the splenic artery was 14.7 cm and its average diameter 0.86 cm. The number of terminal arteries showed an average of 6.04 while the short gastric arteries were emitted in an average of 4.76. Conclusions: the splenic artery has a low anatomic variability pattern according to its origin and itinerary, but its relations, ending form and collateral branches show big variants from the anatomic norm (AU).

Endovascular treatment of pseudoaneurysms secondary to chronic pancreatitis: reports of two cases / Tratamento endovascular de pseudoaneurisma decorrente de pancreatite crônica: relato de dois casos

Abstract Pseudoaneurysm secondary to chronic pancreatitis is a rare complication, but one with a high mortality rate. It is etiologically associated with chronic pancreatitis, and most diagnoses are made after rupture, which manifests with clinical signs of acute hemorrhage. Computed tomography plays an important role in diagnosis, but digital subtraction angiography remains the gold-standard method for diagnostic confirmation and for treatment planning. This article describes two cases of pseudoaneurysm in patients with chronic alcoholic pancreatitis; one involving the splenic artery and the other the gastroduodenal artery, complicated by thoracic and abdominal bleeding respectively. Both were successfully treated, using minimally invasive endovascular methods to implant coils and stent-grafts.

Resumo O pseudoaneurisma decorrente de pancreatite crônica consiste em complicação rara, porém com alta taxa de mortalidade. Está etiologicamente associado à pancreatite crônica, e seu diagnóstico é feito mais comumente após ruptura, manifestando-se através de sinais clínicos de hemorragia aguda. A tomografia computadorizada desempenha papel importante no diagnóstico; contudo, a angiografia por subtração digital mantém-se como método padrão-ouro para confirmação diagnóstica e direcionamento do tratamento. O presente artigo relata dois casos de pseudoaneurisma em pacientes com pancreatite crônica alcoólica, sendo um da artéria esplênica e outro da artéria gastroduodenal, complicados com sangramento torácico e abdominal respectivamente. Ambos foram submetidos a tratamento endovascular minimamente invasivo com sucesso, através de implante de molas e de stent-grafts.

The therapeutic challenge of giant splenic artery aneurysm: a case repport / O desafio terapêutico do aneurisma gigante da artéria esplênica: um relato de caso

ABSTRACT Giant splenic artery aneurysm is a rare condition that represents an eminent life threatening for the patient, requiring, therefore, urgent surgical correction. A 61-year-old woman, former smoker, hypertensive, hypercholesterolemic and multipara sought our service because of a large tumor in the mesogastrium, which was an abdominal ultrasound finding. Despite the size of the tumor, the patient was asymptomatic. The angiotomography and the magnetic resonance image of the abdomen were suggestive of giant splenic artery aneurysm with more than 10cm in diameter that was confirmed by an angiography. She underwent surgery, open splenectomy, and partial aneurysmectomy. The approach of the celiac artery, which was ligated, was only possible with medialvisceral rotation because there was no possibility to view it through the anterior access. The histopathological test of aneurysmatic wall revealed atheroma plaques in the intima. The patient progressed without complications and she was discharged cured. In general, giant splenic artery aneurysms are symptomatic, however, as in the case we report, it may be asymptomatic and found in abdominal imaging exam. Although less invasive Interventional methods exist, such as laparoscopy and endovascular techniques, they were considered inappropriate in this case. Conventional open surgery should be the therapy of choice for a giant splenic artery aneurysm.

RESUMO O aneurisma gigante da artéria esplênica constitui condição rara, que representa risco de vida iminente para o paciente, necessitando, consequentemente, de correção cirúrgica urgente. Mulher de 61 anos, ex-fumante, hipertensa, com hipercolesterolêmica e multípara nos procurou por apresentar grande tumor no mesogástrio, achado de ultrassonografia abdominal. Apesar das dimensões do tumor, era assintomática. Angiotomografia e ressonância magnética de abdômen sugeriam tratar-se de aneurisma gigante de artéria esplênica com mais de 10cm de diâmetro, confirmado por angiografia. Foi submetida a tratamento cirúrgico aberto, tendo sido realizadas esplenectomia e aneurismectomia parcial. A abordagem do tronco celíaco, que foi ligado, só foi possível com rotação visceral medial, pois não havia possibilidade de visualizá-lo pela via anterior. O exame anatomopatológico da parede do saco aneurismático revelou placas de ateroma na íntima. A paciente evoluiu sem intercorrências e teve alta hospitalar curada. Aneurismas da artéria esplênica de dimensões avantajadas, em geral, são sintomáticos, porém, como no caso em questão, podem ser assintomáticos e descobertos em exame de imagem do abdômen. Apesar de existirem métodos intervencionistas menos invasivos, como laparoscopia e técnicas endovasculares, eles não foram considerados adequados neste caso. Diante de um aneurisma gigante de artéria esplênica, a conduta terapêutica de eleição é a cirurgia convencional aberta.

Comportamiento anatómico de la arteria lienal o esplénica en el humano / Anatomical variations of the lienal or splenic artery in the human being

Fundamento: el bazo es uno de los órganos mejor vascularizado del cuerpo, irrigado por la arteria lienal. Objetivo: caracterizar desde el punto de vista anatómico el comportamiento de la arteria lienal o esplénica en el humano. Métodos: se realizó un estudio observacional descriptivo en el Departamento de Anatomía Humana Normal de la Universidad de Ciencias Médicas de Camagüey desde noviembre 2015 hasta febrero 2016. Se disecó el sistema arterial esplénico en 15 preparaciones anatómicas: cinco bloques humanos adultos y 10 fetos entre 20 y 29 semanas, por el método macroscópico directo y con lupa binocular. Estos especímenes fueron lavados con agua común y fijados en solución de formalina al 5 %; las variables estudiadas fueron: origen, trayecto, ramas colaterales y terminación. Con los datos obtenidos se aplicó estadística descriptiva y distribución de frecuencias. Resultados: el origen del vaso a partir del tronco celíaco con un trayecto tortuoso y dirección al borde superior del páncreas, donde tiene relación con la vena homónima, cara anterior del riñón y glándula suprarrenal izquierda; emisión de ramas colaterales: pancreático dorsal, pancreáticas y gastroepiploica izquierda, con variación del número y origen en los fetos; la forma de terminación se presentó como dos ramas terminales: polar superior y polar inferior, o a nivel del hilio esplénico donde se dividió en varias ramas. Conclusiones: predominó del origen a partir del tronco celíaco, trayecto tortuoso y rectilíneo en fetos. Ramas colaterales variantes en la gastroepiploica de forma doble y sencilla con predominio de las dobles en fetos. Terminación dicotomizada en arterias polares superior e inferior.

Background: the spleen is one of the best vascularized organs in the body, irrigated by the lienal artery. Objectives: to characterize from the point of view of the anatomical variations of the lienal or splenic artery in the human being. Methods: an observational and descriptive study in the Human Anatomy Department of the School of Medicine in Camaguey from November 2015 to February 2016. It was dissected the arterial splenic system in 15 anatomical preparations: five human blocks and ten fetuses between 20 to 29 weeks of development using a direct macroscopic methods and a binocular magnifying glass. These specimens were rinsed with pipe water and immersed in a formalin 5% solution; the study variables were: origin, trajectory, collateral branches and termination. Descriptive statistics, frequencies, and percentages were used. Results: the origin of the vessel from the celiac trunk with a tortuous trajectory and direction to the superior border of the pancreas in relation with the splenic vein, anterior aspect of the left kidney and suprarenal gland; giving off collateral branches: dorsal pancreatic, pancreatic arteries and left gastroepiploica with variations in number and origin in fetuses; the form of terminations in two terminal branches: superior and inferior polar arteries, or to the level of the splenic hilum dividing in various branches. Conclusions: predominance of the origin from the celiac trunk, tortuous and rectilinear trajectory in fetuses. Variant collateral branches of the gastroepiploica in a double or single form with predominance of the doubles in fetuses. Dichotomized termination in superior and inferior polar arteries.

Splenic artery aneurysm / Aneurisma de artéria esplênica

ABSTRACT Splenic artery aneurysms - the most common visceral artery aneurysms - are found most often in multiparous women and in patients with portal hypertension. Indications for treatment of splenic artery aneurysm or pseudoaneurysm include specific symptoms, female gender and childbearing age, presence of portal hypertension, planned liver transplantation, a pseudoaneurysm of any size, and an aneurysm with a diameter of more than 2.5cm. Historically, the treatment of splenic artery aneurysm has been surgical ligation of the splenic artery, ligation of the aneurysm, or aneurysmectomy with or without splenectomy, depending on the aneurysm location. There are other percutaneous interventional techniques. The authors present a case of a splenic artery aneurysm in a 51-year-old woman, detected incidentally.

RESUMO Aneurismas da artéria esplênica - os aneurismas arteriais viscerais mais comuns - são encontrados mais frequentemente em mulheres multíparas e em pacientes com hipertensão portal. As indicações para o seu tratamento incluem sintomas específicos, sexo feminino e idade fértil, presença de hipertensão portal, paciente em fila de transplante hepático, um pseudoaneurisma de qualquer tamanho, e um aneurisma com um diâmetro superior a 2,5cm. Historicamente, o tratamento do aneurisma da artéria esplênica tem sido a ligadura cirúrgica da artéria esplênica, a ligadura do aneurisma ou a aneurismectomia, com ou sem esplenectomia, dependendo do local do aneurisma. Existem outras técnicas intervencionistas percutâneas. Os autores apresentam o caso de um aneurisma de artéria esplênica em uma mulher de 51 anos de idade, diagnosticado incidentalmente.

Absence of the celiac trunk and trifurcation of the common hepatic artery: a case report / Ausência de tronco celíaco e trifurcação da artéria hepática comum: relato de caso

Abstract Anatomical variations of the celiac trunk and its branches are particularly important from a surgical perspective due to their relationships with surrounding structures. We report here a particularly rare variant involving absence of the celiac trunk in association with trifurcation of the common hepatic artery. These variations were found in an adult male cadaver. We perform a review of the literature and discuss the clinical and embryological significance of these variations. Recognition of celiac trunk and hepatic artery variations is of utmost importance to surgeons and radiologists because multiple variations can lead to undue complications.

Resumo As variações anatômicas do tronco celíaco e seus ramos são particularmente importantes do ponto de vista cirúrgico devido a sua relação com as estruturas adjacentes. Nós descrevemos aqui uma variante particularmente rara envolvendo ausência do tronco celíaco associada a trifurcação da artéria hepática comum. Essas variações foram observadas no cadáver de um adulto do sexo masculino. Neste artigo revisamos a literatura e discutimos a significância clínica e embriológica dessas variações. O reconhecimento das variações do tronco celíaco e da artéria hepática é extremamente importante para cirurgiões e radiologistas uma vez que variações múltiplas podem levar a complicações inesperadas.

Embolization of splenic artery aneurysm associated with gastrointestinal bleeding: case report / Embolização de aneurisma de artéria esplênica associado à hemorragia digestiva: relato de caso

The splenic artery is the visceral vessel that is most often affected by aneurysmal disease. Occasionally, gastrointestinal bleeding may signify that the aneurysm is in communication with the digestive tract. We report on the case of a 64-year-old multiparous patient with intermittent digestive bleeding caused by a splenic artery aneurysm who was successfully treated with endovascular embolization.

A artéria esplênica é o vaso visceral mais acometido pela doença aneurismática. Ocasionalmente, um sangramento gastrointestinal pode refletir uma comunicação entre o aneurisma de artéria esplênica e o trato digestivo. Relatamos o caso de uma paciente de 64 anos com hemorragia digestiva intermitente devida a aneurisma de artéria esplênica, a qual foi submetida ao tratamento endovascular por embolização com sucesso.

Hemorragia digestiva por fístula gástrica de pseudoaneurisma de artéria esplênica: relato de caso / Gastric bleeding from splenic artery pseudoaneurysm: case report

Hemorragia digestiva por ruptura de pseudoaneurisma de artéria esplênica (PAAE) é incomum. Pancreatite é a responsável pela maioria dos PAAEs. Tomografia computadorizada de abdome é um bom método não-invasivo para identificar complicações vasculares de pancreatite. Angiografia localiza o sítio arterial sangrante. Tratamento de PAAE é mandatório, independentemente do tamanho do pseudoaneurisma ou sintomas associados. Embolização transarterial percutânea da artéria esplênica é tratamento padrão-ouro em pacientes hemodinamicamente estáveis. Cirurgia está indicada para pacientes hemodinamicamente instáveis ou com falha terapêutica angiográfica. Relatamos um caso de paciente com hemorragia digestiva alta por fístula gástrica de pseudoaneurisma de artéria esplênica, associada a quadro de pancreatite alcoólica.

Gastrointestinal hemorrhage due to rupture of splenic artery pseudoaneurysm (SAPA) is unusual. Pancreatitis is responsible for most SAPAs. Computed tomography of the abdomen is a good noninvasive method to identify vascular complications of pancreatitis. Angiography located arterial site bleeding. Treatment of SAPA is mandatory, regardless of size or symptoms associated pseudoaneurysm. Percutaneous transarterial embolization of the splenic artery is the gold standard treatment in hemodynamically stable patients. Surgery is indicated for hemodynamically unstable patients or angiographic treatment failure. We report a case of a patient with upper gastrointestinal bleeding by gastric fistula of splenic artery pseudoaneurysm associated with alcoholic pancreatitis.

Resección de aneurisma de arteria esplénica por vía laparoscópica conservando el bazo / Laparoscopic surgical excision of a splenic aneurism

Elective surgical repair is indicated for splenic aneurisms when they are wider than 20 mm, during pregnancy and when a progressive increase in diameter is documented. We report a 63 years old female with a history of hypertension, presenting with pain in the right upper quadrant. An abdominal CAT scan disclosed a hepatic cyst and an aneurism of the splenic artery of 20 mm diameter. A laparoscopic excision of the aneurism was carried out without performing a splenectomy. A CAT scan done one month later postoperative period detected a small lateral spleen infarction and a subcapsular collection of 2 cm diameter.

Los aneurismas esplénicos, a pesar de ser los aneurismas viscerales más frecuentes, son inhabituales. Su resolución quirúrgica electiva se considera cuando presentan un diámetro mayor a 2 centímetros, son sintomáticos, se presentan en pacientes embarazadas o se demuestra su crecimiento progresivo. Ello debido a que las variables mencionadas aumentan su riesgo de ruptura. El manejo endovascular mediante embolización de la arteria esplénica, o la cirugía abierta con aneurismectomía con esplenectomía u, ocasionalmente, sólo con reparación arterial, corresponden a los manejos electivos más aceptados. Se presenta un caso clínico de aneurisma de arteria esplénica, manejado electivamente con una técnica quirúrgica novedosa. Se trata de una paciente en quien, por vía laparoscópica, se realizó resección del aneurisma y se preservó el bazo. La presentación de este caso, con un abordaje menos invasivo y que permite evitar la esplenectomía, nos invita a replantear los manejos clásicos endovasculares o abiertos, que son más complejos y, habitualmente, requieren la esplenectomía.